Trabalhadores Social Democratas - SBN
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Os TSD-Trabalhadores Social Democratas vêm de novo apresentar uma candidatura própria aos Órgãos Estatutários do Sindicato dos Bancários do Norte para as eleições que se vão realizar em 09 de Abril.
Este processo eleitoral vai decorrer num período em que o País se confronta com graves dificuldades, existindo um nível de desemprego elevado, que atingiu também muitos bancários, vitimas das reestruturações por que passa a Banca Portuguesa, com a aplicação de medidas de austeridade que para responder á crise económica têm vindo a produzir impactos negativos nos rendimentos dos trabalhadores e pensionistas.
A crise financeira acabou por “evoluir” para uma crise económica e social, muito também por culpa do memorando de Entendimento assinado entre o anterior Governo do Partido Socialista e as Instituições Internacionais, passando o País a estar intervencionado por estes organismos e subordinado, por força do acordo, a uma política de extrema austeridade, que atingiu também o sector bancário, bem como o modelo de contratação colectiva existente no sector, aproveitando os bancos para, de forma unilateral, propor alterações significativas no que ao Acordo Colectivo de Trabalho do Sector Bancário diz respeito, bem como ao modelo de negociação.
Os Social Democratas têm vindo a integrar nos Corpos Gerentes do Sindicato dos Bancários do Norte, bem como nos restantes Órgãos do SBN, equipas que têm sabido ao longo dos anos responder aos desafios que lhes têm sido colocados, e que cada vez se tornam mais exigentes. Hoje, como no passado, os desafios que se colocam ao movimento sindical exigem dos Trabalhadores Social Democratas uma equipa técnica e sindical capaz, independentes de tutelas externas ao movimento sindical, disponíveis para o Dialogo, mas simultaneamente capazes de resistirem a modelos radicais de liberalismo que comportam sérias ameaças aos direitos adquiridos ao longo de anos de lutas.
Com efeito o processo de globalização a que o Mundo assiste e a que a Europa não é insensível, tem conduzido à formação de grandes grupos financeiros, logo aproveitado pelos banqueiros e seus representantes (grandes causadores da crise que atravessamos) para tentarem desregulamentar todo o edifício contratual construído ao longo de muitos anos de negociações e lutas por parte dos bancários, despedindo centenas de trabalhadores e ameaçando prosseguir com esta política, como se os trabalhadores sejam os culpados da actual crise.
A isto teremos que manifestar a nossa total oposição, dialogando quando houver lugar ao Dialogo, acordando quando houver lugar a acordos, mas sempre intransigentes na defesa dos interesses e Direitos dos Bancários. Tem sido este o posicionamento dos TSD – Trabalhadores Social Democratas ao longo dos anos, esse vai ser de certeza o posicionamentos de todos os eleitos na lista dos TSD para os Órgãos estatutários do Sindicato dos Bancários do Norte.
NÃO TEMOS ESPAÇO PARA DEMAGOGIA E FALSAS PROMESSAS!
NÃO PROMETEMOS NADA QUE NÃO POSSAMOS CUMPRIR!
Os bancários em geral, e os sócios do Sindicato dos Bancários do Norte em particular, conhecem o nosso trabalho, mas teremos que, ainda mais, dar visibilidade ao mesmo, e procurar técnica e sindicalmente sermos ainda mais capazes, para enfrentar os desafios que o futuro nos vai colocar.
Não podemos também esquecer os trabalhadores bancários reformados, que ano após ano têm vindo a perder grande parte do seu poder de compra, quer por culpa da não actualização salarial, quer por culpa dos sucessivos aumentos de impostos que tem atingido os trabalhadores portugueses, alterando de forma significativa os seus rendimentos. Se no que diz respeito ao aumento de impostos a margem de manobra sindical é reduzida, o mesmo não se pode dizer no campo político, pois aí, através da nossa estrutura sindical, teremos que arranjar espaço para influenciar e chamar a atenção de quem de direito para o brutal aumento de impostos a que foram sujeitos todos os reformados, a quem foram dadas determinadas condições na sua passagem á situação de reforma, alteradas à posterior pelas diversas intervenções dos vários Governos.
Só podemos prometer:
No Conselho Geral, nas Comissões Sindicais de Empresa, Delegação e Reformados uma vontade de dedicação e trabalho na defesa dos direitos dos trabalhadores bancários, procurando desta forma atingir os fins pretendidos, apresentando candidatos capazes, reconhecidos pelo seu trabalho e conhecedores da realidade do sector bancário;
Na Direcção continuar a cumprir o papel interventivo que temos tido ao longo dos anos que participamos na coligação que preside aos destinos do Sindicato dos Bancários do Norte, exigindo que os seus componentes tenham total disponibilidade para o exercício da actividade sindical e sejam conhecedores da realidade de cada Empresa.
Nos SAMS continuar a pugnar pela melhoria das condições assistenciais existentes, pelo reforço de contratações externas e melhoria das comparticipações, sem nunca pôr em causa a existência deste serviço, que de forma solidária tem prestado cuidados médicos aos bancários.
Esta é, de forma resumida, a nossa posição e programa de acção para as eleições que se vão realizar no Sindicato dos Bancários do Norte no próximo dia 09 de Abril de 2013.
Os Trabalhadores Social Democratas, nas diversas intervenções que têm tido, tiveram sempre presentes a valorização do trabalho e a dignificação dos trabalhadores, o que significa que a parte económica e a parte social não podem estar, nunca, em campos opostos.
Valorizar o trabalho, significa defender os postos de trabalho, combater a precariedade, defender a existência de negociações serias
Dignificar os trabalhadores, significa acabar com as desigualdades, criar acesso a formação continua, criar condições para a intervenção mais aprofundada dos trabalhadores na discussão da legislação laboral.
OS TRABALHADORES BANCARIOS CONHECEM-NOS!
COM CONFIANÇA, CONTAMOS COM ELES!
CONNOSCO PODEM SEMPRE CONTAR
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